Quantidade de jacarés em lago chama atenção e preocupa moradores na Grande Natal

  • 22/04/2025
(Foto: Reprodução)
Animais são vistos em vários momentos do dia em área próxima a casas e até escola. Prefeitura de Maxaranguape acionou Ibama e Idema para conduzir retirada de jacarés. Jacarés em lago em Maracajaú, no litoral do Rio Grande do Norte Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi O aumento na quantidade de jacarés em um lago na praia de Maracajaú, na cidade de Maxaranguape, na Região Metropolitana de Natal, tem chamado a atenção e assustado moradores da região nos últimos meses. O lago se forma todos os anos na mesma localidade no período de chuvas e fica perto de casas e a cerca de 500 metros de uma escola. 📳Participe do canal do g1 RN no WhatsApp Os moradores contaram que os jacarés apareceram há alguns anos, mas nunca na quantidade atual, o que tem assustado, já que houve registros de alguns que invadiram casas próximas. "Na casa da minha mãe, que mora aqui próximo, um desses jacarés entrou e travou uma briga com a cachorra dela, que é de grande porte, que foi atingida na boca e cortou. Mas a cachorra matou o jacaré", contou o professor Eider Santos. "Há outros relatos de pessoas que residem aquii perto de jacarés perto do portão das casas. O pessoal tem foto e tudo mais", completou. A Secretaria de Sustentabilidade Ambiental da cidade informou que acionou Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema) há cerca de dois meses, mas não recebeu retorno para resolver a situação. Segundo a secretaria municipal, o objetivo do encontro foi analisar a situação para se atuar na elaboração da Autorização de Captura de Material Biológico (ACMB). "Essa autorização é fundamental para viabilizar um estudo técnico que irá subsidiar esta Secretaria na tomada de decisões adequadas e seguras quanto à futura captura e relocação dos animais para um ambiente apropriado", informou a pasta em nota assinada pelo secretário Pablo Ricelly do Nascimento. O Ibama informou que realizou a visita técnica e fez um levantamento inicial, mas não concluiu o estudo definitivo. O órgão informou ainda que o Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do RN está em reforma e que indicou acionar a polícia ambiental para auxiliar na transferência. O Idema não havia respondido à Inter TV Cabugi até a atualização mais recente desta reportagem. Avaliação para captura dos animais A ACBM, segundo a secretaria, requer um levantamento preciso de informações, incluindo identificação das espécies, tamanhos, quantidade de indivíduos e outros dados relevantes. "O processo vai muito além de simplesmente capturar e soltar os animais, pois exige a definição de um local adequado de soltura, que não cause desequilíbrio ambiental nem represente risco à população", pontuou a nota. A pasta reforçou ainda que a execução dessas ações demanda profissionais capacitados, com especialização em manejo de fauna silvestre. O professor Eider Santos, morador da região, contou que acredita que há pelo menos 40 jacarés no lago. "De acordo com os relatos e vídeos gravados, a gente consegue captar entre 40 a 60 jacarés. Mas eu acredito que tem mais, porque a gente tem essa lagoa, tem mais uma lagoa por trás da duna. Eu acredito que tem mais de 100 jacarés", disse. Jacaré em lago em Maracajaú, no Rio Grande do Norte Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi Beira do lago Enquanto uma decisão não é tomada, os jacarés têm vivido na região e aparecem também na beira do lago, sendo vistos por quem passa pelo local em vários momentos do dia. A professora Mineia de Morais, que dá aula na escola a 500 metros do lago, acredita que a presença dos animais representa um risco na região. "Temos crianças pequenas, de 2 a 3 anos de idade, e é arriscado. Nosso horário [no colégio] é até 17 horas, então a gente fica muito preocupado devido a eles já estarem invadindo as casas", disse. A Secretaria de Sustentabilidade Ambiental informou que, por isso, também tem atuado na conscientização da população local para que evite alimentar os jacarés com restos de comida. De acordo com a pasta, essa prática "contribui para o crescimento acelerado e a procriação precoce desses animais, agravando ainda mais o problema". Segundo a pasta, desde que realizaram a vistoria técnica, os órgãos ambientais Ibama e Idema não emitiram um posicionamento oficial para solucionar o caso. ⬇️ Fato ou Fake: Jacaré é encontrado entre as rodas de avião da florida. Veja abaixo: Fato ou Fake: Jacaré é encontrado entre as rodas de avião da florida Vídeos mais assistidos do g1 RN

FONTE: https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2025/04/22/jacares-lago-grande-natal-maxaranguape.ghtml


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